quinta-feira, 9 de março de 2017

OBJETIVOS 9ºANO

1. Compreender soluções que procuram atenuar os contrastes de desenvolvimento
1. Conhecer diferentes tipos de ajuda ao desenvolvimento: ajuda pública e ajuda privada; ajuda humanitária e ajuda de emergência; ajuda bilateral e ajuda multilateral.
2. Explicar sucessos e insucessos da ajuda ao desenvolvimento tendo em consideração as responsabilidades dos países doadores e as dos países recetores.
3. Localizar as principais áreas recetoras de ajuda ao desenvolvimento.
4. Discutir o papel da Organização das Nações Unidas (ONU) no atenuar dos contrastes de desenvolvimento.
5. Explicar o contributo das organizações não governamentais (ONG) na ajuda aos países em desenvolvimento, referindo exemplos de ONG.
6. Reconhecer as vantagens da cooperação internacional na ajuda ao desenvolvimento.
7. Justificar a importância dos objetivos de desenvolvimento do milénio e os obstáculos à sua implementação.
2. Conhecer conceitos relacionados com a teoria do risco
1. Distinguir suscetibilidade e vulnerabilidade de risco.
2. Distinguir risco de catástrofe.
3. Identificar diferentes riscos naturais e classificar quanto ao tipo.
Resumo

Subdomínio 3 – Soluções para atenuar os contrastes de desenvolvimento
Objetivos gerais
Síntese
1. Compreender soluções que procuram atenuar os contrastes de desenvolvimento.
A ajuda pública ao desenvolvimento (APD) é um apoio prestado aos países em desenvolvimento, por organismos públicos de um conjunto de países desenvolvidos, principalmente pelos membros do CAD. A APD pode assumir diversas formas e ser prestada através de acordos bilaterais ou multilaterais, por meio de: financiamento e/ou apoio técnico e profissional a um projeto ou programa; transferência direta de dinheiro; fornecimento de bens e serviços; operação de alívio (perdão parcial) da dívida pública; contribuição para organizações não governamentais (ONG) ou para outros organismos que promovem o desenvolvimento.
Além da APD, existem outros tipos de ajuda: ajuda privada, através de investimentos, financiamentos e empréstimos em condições favoráveis, por instituições privadas; a ajuda humanitária e de emergência.
Por isso, a nível internacional, defende-se a ajuda desligada, ou seja, sem condições; uma maior eficácia na forma como é disponibilizada e no acompanhamento da sua aplicação, de modo a ser canalizada, efetivamente, para os objetivos propostos e, assim, tornar-se mais eficaz.
A ONU, através dos seus múltiplos organismos, tem promovido, em colaboração com os governos nacionais, a sociedade civil e o setor privado, a redução dos contrastes de desenvolvimento, incluindo o apoio à concretização dos objetivos de desenvolvimento do milénio (ODM).
As organizações não governamentais (ONG) são associações da sociedade civil, sem fins lucrativos, que desenvolvem ações em diferentes áreas e que, geralmente, mobilizam a opinião pública e o apoio da população. Desenvolvem a sua ação através da cooperação para o desenvolvimento – apoio financeiro, logístico e de recursos humanos, no apoio à população, na formação de profissionais, construção de escolas, hospitais, estradas e outras infraestruturas; ajuda humanitária e de emergência; educação para o desenvolvimento – campanhas de sensibilização e mobilização da opinião pública e da participação da sociedade civil.
A cooperação internacional é fundamental para promover o desenvolvimento uma vez que só pela cooperação será possível garantir o financiamento da APD a longo prazo; apoiar os países beneficiários na sua aplicação eficaz; integrar os países pobres no comércio internacional e valorizar as suas exportações; e também promover a resolução dos conflitos armados.
Objetivos gerais
Síntese
2. Conhecer conceitos relacionados com a teoria do risco.
Catástrofes naturais – são eventos meteorológicos e geológicos graves e extremos que ocorrem, naturalmente, em todo o mundo, provocando perdas humanas e materiais.
Risco – possibilidade, dadas as condições naturais, de ocorrência de um fenómeno natural perigoso para as pessoas e seus bens e que, ao concretizar-se, se torna numa catástrofe natural.
Suscetibilidade – tendência, probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural perigoso numa determinada região.
Vulnerabilidade – condição de risco de pessoas e bens materiais, como habitações e infraestruturas, expostos a um processo natural perigoso.

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