1. Compreender soluções que procuram atenuar
os contrastes de desenvolvimento
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1. Conhecer
diferentes tipos de ajuda ao desenvolvimento: ajuda pública e ajuda privada;
ajuda humanitária e ajuda de emergência; ajuda bilateral e ajuda
multilateral.
2. Explicar
sucessos e insucessos da ajuda ao desenvolvimento tendo em consideração as
responsabilidades dos países doadores e as dos países recetores.
3. Localizar
as principais áreas recetoras de ajuda ao desenvolvimento.
4. Discutir
o papel da Organização das Nações Unidas (ONU) no atenuar dos contrastes de
desenvolvimento.
5. Explicar
o contributo das organizações não governamentais (ONG) na ajuda aos países em
desenvolvimento, referindo exemplos de ONG.
6. Reconhecer
as vantagens da cooperação internacional na ajuda ao desenvolvimento.
7. Justificar
a importância dos objetivos de desenvolvimento do milénio e os obstáculos à
sua implementação.
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2. Conhecer conceitos relacionados com a
teoria do risco
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1. Distinguir
suscetibilidade e vulnerabilidade de risco.
2. Distinguir
risco de catástrofe.
3. Identificar
diferentes riscos naturais e classificar quanto ao tipo.
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Resumo
Subdomínio 3 – Soluções para atenuar os
contrastes de desenvolvimento
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Objetivos gerais
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Síntese
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1. Compreender soluções que procuram atenuar os contrastes
de desenvolvimento.
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A ajuda pública ao desenvolvimento
(APD) é um apoio prestado aos países em desenvolvimento, por organismos
públicos de um conjunto de países desenvolvidos, principalmente pelos membros
do CAD. A APD pode assumir diversas formas e ser prestada através de acordos
bilaterais ou multilaterais, por meio de: financiamento e/ou apoio técnico e
profissional a um projeto ou programa; transferência direta de dinheiro;
fornecimento de bens e serviços; operação de alívio (perdão parcial) da
dívida pública; contribuição para organizações não governamentais (ONG) ou
para outros organismos que promovem o desenvolvimento.
Além da APD, existem outros tipos
de ajuda: ajuda privada, através de investimentos, financiamentos e empréstimos
em condições favoráveis, por instituições privadas; a ajuda humanitária e de
emergência.
Por isso, a nível internacional,
defende-se a ajuda desligada, ou seja, sem condições; uma maior eficácia na
forma como é disponibilizada e no acompanhamento da sua aplicação, de modo a
ser canalizada, efetivamente, para os objetivos propostos e, assim, tornar-se
mais eficaz.
A ONU, através dos seus múltiplos
organismos, tem promovido, em colaboração com os governos nacionais, a
sociedade civil e o setor privado, a redução dos contrastes de
desenvolvimento, incluindo o apoio à concretização dos objetivos de
desenvolvimento do milénio (ODM).
As organizações não governamentais
(ONG) são associações da sociedade civil, sem fins lucrativos, que
desenvolvem ações em diferentes áreas e que, geralmente, mobilizam a opinião
pública e o apoio da população. Desenvolvem a sua ação através da cooperação
para o desenvolvimento – apoio financeiro, logístico e de recursos humanos,
no apoio à população, na formação de profissionais, construção de escolas,
hospitais, estradas e outras infraestruturas; ajuda humanitária e de
emergência; educação para o desenvolvimento – campanhas de sensibilização e
mobilização da opinião pública e da participação da sociedade civil.
A cooperação internacional é
fundamental para promover o desenvolvimento uma vez que só pela cooperação
será possível garantir o financiamento da APD a longo prazo; apoiar os países
beneficiários na sua aplicação eficaz; integrar os países pobres no comércio
internacional e valorizar as suas exportações; e também promover a resolução
dos conflitos armados.
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Objetivos gerais
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Síntese
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2. Conhecer conceitos relacionados com a teoria do risco.
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Catástrofes naturais – são eventos
meteorológicos e geológicos graves e extremos que ocorrem, naturalmente, em
todo o mundo, provocando perdas humanas e materiais.
Risco – possibilidade, dadas as
condições naturais, de ocorrência de um fenómeno natural perigoso para as
pessoas e seus bens e que, ao concretizar-se, se torna numa catástrofe
natural.
Suscetibilidade – tendência,
probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural perigoso numa determinada
região.
Vulnerabilidade – condição de risco
de pessoas e bens materiais, como habitações e infraestruturas, expostos a um
processo natural perigoso.
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