Subdomínio 2 (1) – Riscos mistos:
atmosfera
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Objetivos gerais
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Síntese
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1. Compreender a importância da atmosfera no equilíbrio
térmico da Terra.
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A atmosfera – camada gasosa que
envolve a Terra – protege a superfície terrestre de meteoros que passam perto
do nosso planeta e da radiação solar nociva para a vida na Terra, contém
oxigénio – gás essencial para a vida vegetal e anima –, além de regularizar
as temperaturas, pelos fenómenos de absorção, reflexão e pelo efeito de
estufa.
Tem uma espessura média de cerca de
1000 km, atingindo maior altitude no equador, devido ao movimento de rotação
da Terra. Pela sua densidade e temperatura, é possível distinguir diversas
camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
Da radiação solar que chega ao topo
da atmosfera, grande parte é refletida e absorvida pela atmosfera, nuvens e
poeiras, chegando à superfície terrestre apenas cerca de 48%. Essa radiação é
absorvida pela superfície terrestre, que a converte em energia calorífica, sendo
emitida pela Terra – radiação terrestre.
A atmosfera é constituída,
essencialmente, por gases que não absorvem a radiação terrestre, deixando que
uma parte se escape para o espaço. Porém, outros gases absorvem a radiação
terrestre e refletem-
-na, de novo, para a superfície – contrarradiação. São os gases com efeito de estufa (GEE). Os mais importantes são o vapor de água, o ozono e o dióxido de carbono e outros, como o metano, os óxidos de azoto e os clorofluorcarbonetos (CFC).
As nuvens e poeiras da poluição
atmosférica também contribuem para este processo, que mantém, à superfície
terrestre, uma temperatura média de 15oC, aproximadamente, criando
condições para a existência de vida na Terra.
A atmosfera desempenha, ainda, um
papel fundamental no ciclo hidrológico, pois absorve, retém e liberta a água,
permitindo, assim, a sua contínua circulação e a ocorrência dos fenómenos
meteorológicos.
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2. Compreender a influência da poluição atmosférica na
formação do smog
e das chuvas ácidas.
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A poluição atmosférica gera
problemas como o smog e as chuvas
ácidas. A designação de smog
refere-se a uma espécie de neblina de fumo e outros poluentes que pairam nos
céus de muitas cidades do mundo, em certos dias, devido ao movimento
rodoviário, à indústria e ao aquecimento de edifícios de serviços e
habitação.
O smog provoca dores de cabeça, náuseas, irritação nos olhos e na
garganta; agrava os problemas respiratórios e deposita-se sobre edifícios e
monumentos, enegrecendo as cidades e elevando os custos de conservação do
património edificado. Contribui, ainda, para o maior aquecimento urbano e
para a formação das «ilhas de calor».
As medidas que reduzem o risco de
formação de smog e os seus efeitos
baseiam-se na redução do tráfego rodoviário e na deslocalização das
indústrias para a periferia.
Para prevenir a sua formação, é
necessário reduzir a emissão dos gases que lhe dão origem, sobretudo pela
substituição das tradicionais fontes de energia por outras menos poluentes:
eólica, solar, etc.
As chuvas ácidas resultam do uso de
combustíveis fósseis, que libertam gases como o dióxido de enxofre e o óxido
de azoto. Estes gases reagem com o vapor de água da atmosfera, formando ácido
sulfúrico e ácido nítrico, que são depositados na superfície terrestre,
geralmente dissolvidos na água da chuva – chuvas ácidas.
As chuvas ácidas têm consequências,
como a destruição de extensas áreas de floresta; a corrosão de estátuas,
edifícios e monumentos; problemas respiratórios e pulmonares na população;
acidificação e erosão dos solos, levando à diminuição dos rendimentos
agrícolas e ao desaparecimento da flora; acidificação da água de lagos e
rios, fazendo desaparecer grande parte da fauna e da flora.
Para prevenir a formação de chuvas
ácidas é necessário reduzir o uso de combustíveis fósseis, apostando mais nas
fontes de energia renováveis e não poluentes.
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Blog de Geografia, que serve de apoio à aulas, relembrando conteúdos, técnicas geográficas e apresentado curiosidades da Terra.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
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