2.o Subdomínio – Produção de alimentos
– Agricultura
|
||
Objetivos gerais
|
Síntese
|
|
1. Conhecer e
compreender os fatores que interferem na atividade agrícola. |
1. A agricultura é
condicionada por diferentes fatores, naturais e humanos.
2. Os diferentes fatores
influenciam a produção agrícola:
• Dos fatores naturais
destacam-se: o clima, que explica a maior adaptação de certos produtos a
determinadas regiões; o relevo, que condiciona a atividade agrícola,
sobretudo pela altitude e configuração; os solos, pelas características
geológicas e pela maior ou menor fertilidade.
• Dos fatores humanos
destacam-se o nível económico, o desenvolvimento científico e tecnológico e a
qualificação dos agricultores. São mais elevados nos PD, permitindo melhores
produções e um rendimento agrícola mais elevado. Nos PED, são menos desenvolvidos,
pelo que há menor proteção dos solos, técnicas de cultivo menos eficazes e as
culturas estão muito sujeitas a secas, pragas e doenças.
|
|
2. Compreender as
diferenças entre a agricultura tradicional e a agricultura moderna. |
1. Nos sistemas de
cultura destacam-se:
• A agricultura
intensiva – os campos são totalmente ocupados, de forma contínua, com
cultivos cujas colheitas se sucedem ao longo do ano, recorrendo quase sempre à
policultura – cultivo simultâneo de várias culturas no mesmo campo.
• A agricultura extensiva
– praticada, geralmente, em áreas de pouca abundância de água e com rotação
de culturas – divisão da superfície agrícola em folhas (setores), sendo, em
cada ano e rotativamente, cada uma ocupada com uma cultura diferente ou
ficando em pousio. Utiliza geralmente a monocultura – cultivo de um só
produto no mesmo campo ou folha.
2. Os fatores humanos
permitem distinguir dois principais tipos de agricultura:
• A agricultura
tradicional ou de subsistência, cujo objetivo é alimentar o agricultor e sua
família – autoconsumo. Utiliza mão de obra numerosa, pois são utilizadas
técnicas e alfaias rudimentares; usa o pousio e/ou uso de adubos naturais
para manter e fertilizar o solo; a rega é manual ou feita por métodos
tradicionais; é pouco eficaz na prevenção e proteção das culturas que estão
dependentes das condições naturais. Gera baixo rendimento agrícola e a
produtividade também é baixa.
• Na agricultura
tradicional destacam-se a agricultura itinerante, a agricultura extensiva de
sequeiro, a rizicultura intensiva tradicional e a agricultura de oásis.
• A agricultura de
mercado tem como objetivo abastecer o mercado nacional e internacional, pelo
que é muito mecanizada e usa tecnologia moderna, pelo que a mão de obra é
reduzida e com formação profissional; utiliza agroquímicos para fertilizar os
solos e proteger as culturas; recorre a modernas estufas para garantir a
produção ao longo de todo o ano; tem rendimento e produtividade agrícola
elevados.
• Na agricultura moderna
podem distinguir-se traços mais característicos da América do Norte, com
maior dimensão das explorações e predomínio da monocultura, e da agricultura
europeia, com maior representatividade da pequena e média dimensão das
explorações e maior uso da policultura.
• A agricultura de
plantação é uma prática moderna desenvolvida nos PED de clima tropical
húmido, geralmente por multinacionais, que se destina ao mercado mundial e
produz espécies de grande valor comercial, como o café, o cacau e a
cana-de-açúcar.
3. De um modo geral, a
agricultura tradicional associa-se aos PED e a agricultura moderna aos PD.
Porém, a agricultura moderna começa a difundir-se em muitos países em
desenvolvimento, como é o caso do Brasil, do Chile, Argentina, México, África
do Sul e China.
4. Quanto maior o grau
de desenvolvimento científico e tecnológico, maior o rendimento dos solos
agrícolas e a produtividade do trabalho agrícola:
• O rendimento agrícola
corresponde à produção por unidade de superfície (t/ha) e depende da
adequação das culturas ao ambiente natural, da fertilidade do solo, natural ou
melhorada artificialmente, da qualidade das sementes e da forma de proteção das
culturas contra doenças, insetos e ervas daninhas.
• A produtividade
agrícola é a relação entre a produção (quantidade ou valor) e a mão de obra utilizada
(horas de trabalho ou número de trabalhadores) e depende da tecnologia utilizada,
da organização do trabalho e da formação, motivação e capacidade dos
trabalhadores.
|
|
Blog de Geografia, que serve de apoio à aulas, relembrando conteúdos, técnicas geográficas e apresentado curiosidades da Terra.
domingo, 21 de maio de 2017
Objetivos e resumo para o teste 8.ºAno - parte 2
Objetivos e resumo teste 8ºano
1.o Subdomínio – Os recursos naturais
|
|
Objetivos gerais
|
Síntese
|
1. Compreender a
desigual distribuição dos recursos. |
1. Existe uma grande
diversidade de recursos naturais, renováveis e não renováveis, que são
explorados e utilizados nas atividades económicas e na vida diária da
população, como os alimentos, as matérias primas (de origem mineral, vegetal
e animal), a água, os solos e as fontes de energia.
2. A distribuição
mundial dos recursos naturais está associada à diversidade e riqueza
geológica, às características climáticas, à diversidade de solos e à proximidade
de áreas marítimas com maior ou menor abundância de pescado.
3. Os países com maior
área e diversidade de recursos destacam-se na produção mundial, como é o caso
da China, nos recursos minerais e alimentares, da Arábia Saudita, da Rússia e
dos EUA, nos recursos energéticos e de outros países, como o Brasil, a
Austrália e o Canadá, na produção de recursos minerais do subsolo.
|
2. Compreender as relações
entre a distribuição e o consumo dos diferentes tipos de recursos. |
1. O consumo de recursos
naturais tem vindo a crescer muito, o que se deve ao crescimento demográfico,
que aumenta as necessidades de consumo, à difusão da indústria e à
urbanização, nos PED, sobretudo nas economias emergentes, como a China, a
Índia e o Brasil, que consomem grandes quantidades de recursos naturais; e
ainda devido ao aumento do comércio mundial que incentiva a exploração, com
vista à exportação.
2. Os recursos minerais são um fator essencial de
desenvolvimento que, para ser sustentável, deverá assentar numa
exploração racional, com recursos à reutilização e reciclagem, e numa
aplicação das receitas em benefício de toda população.
3. Os fluxos comerciais
de recursos energéticos e outros recursos naturais evidenciam as desigualdades
de consumo que, por sua vez, revelam os contrastes de desenvolvimento, à
escala mundial:
• Na generalidade dos
PD, há um elevado consumo de energia e outros recursos naturais, devido à
importância da indústria, da utilização dos transportes e do setor terciário,
assim como ao elevado nível de vida da população.
• Nas economias
emergentes, o consumo de recursos naturais cresce rapidamente, devido ao crescimento
industrial e do uso de transportes, assim como ao aumento do nível de vida de
uma parte significativa da população.
• Na maioria dos PED,
sobretudo africanos, verifica-se um baixo consumo de energia, devido à fraca
industrialização e menor uso de transportes, menor desenvolvimento do
terciário e nível de vida das famílias mais baixo.
4. Como principais
impactes da exploração de recursos minerais, destacam-se:
• As alterações da
paisagem natural e a redução da biodiversidade; a acumulação de escombreiras,
contaminação de solos e recursos hídricos e poluição atmosférica, junto de
minas e pedreiras; os desastres ambientais, como marés negras; os resíduos radioativos
e riscos de esgotamento de reservas.
• Também podem surgir
dificuldades económicas e desemprego nas áreas onde a produção de um dado
recurso ou a sua transformação industrial e utilização são economicamente importantes,
se esse recursos se esgota ou deixa de ser explorado.
|
3. Compreender a
repartição das atividades económicas em setores |
1. As atividades
económicas repartem-se por três setores: primário (extração e produção de
recursos a partir da natureza); secundário (transformação dos recursos
naturais); terciário (transação de bens e prestação de serviços).
2. Nos três setores de
atividades ocupa-se a população ativa – conjunto de indivíduos, em idade
ativa (15‑64 anos) com uma profissão ou em condições de a desempenhar
(incluindo desempregados e serviço militar), sendo considerada população
inativa, o conjunto de indivíduos que não são economicamente ativos, como os
jovens e os reformados.
3. A distribuição da
população ativa por setores de atividade é diferente, consoante o nível de
desenvolvimento dos países. Assim, nos PED menos desenvolvidos, predomina o
setor primário; nos PED em industrialização, cresce o setor secundário e
terciário, diminuindo o primário, e nos PD, o setor primário deu lugar ao secundário,
durante o século XIX e princípio do século XX, tendo o terciário crescido
durante a segunda metade do século XX, tornando-se no setor dominante e com
tendência crescente.
|
quarta-feira, 17 de maio de 2017
8.º Ano - Estudar
https://www.facebook.com/www.vidarural.pt/videos/1363059163756235/
https://www.youtube.com/watch?v=ZumRFF_W3TE
Bom trabalho!
Vídeo sobre a Agricultura
https://www.facebook.com/www.vidarural.pt/videos/1363059163756235/
Vídeo resumo sobre a agricultura tradicional e moderna.
https://www.youtube.com/watch?v=ZumRFF_W3TE
Bom trabalho!
9.º Ano
7 - Relacionar a ocorrência de furacões com as alterações climáticas.
Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #5
https://www.youtube.com/watch?v=u5OPkeRYaVs
9 – Identificar a origem das secas.
Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #7
https://www.youtube.com/watch?v=bnbWlTYNZ2Q&t=20s
7 - Relacionar a ocorrência de furacões com as alterações climáticas.
https://www.youtube.com/watch?v=u5OPkeRYaVs
9 – Identificar a origem das secas.
Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #7
https://www.youtube.com/watch?v=bnbWlTYNZ2Q&t=20s
18 – Descrever o efeito estufa como fenómeno natural benéfico ao equilíbrio térmico na superfície terrestre.
19 – Conhecer os impactos da poluição atmosférica :
- aumento do efeito estufa;
Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #1
https://www.youtube.com/watch?v=X3wry4u9eFA
Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #2
https://www.youtube.com/watch?v=GUHutBRrlBg
Bom trabalho!
Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #1
https://www.youtube.com/watch?v=X3wry4u9eFA
Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #2
https://www.youtube.com/watch?v=GUHutBRrlBg
Bom trabalho!
Objetivos gerais
|
Síntese
|
3. Conhecer a influência da poluição atmosférica no efeito
de estufa e na camada de ozono.
|
A poluição atmosférica, devido à
emissão de gases como o dióxido de carbono, os óxidos de azoto, o metano e os
clorofluorcarbonetos, desencadeia problemas, como o aumento do efeito de
estufa e a rarefação da camada de ozono.
O aumento do efeito de estufa leva
a um aquecimento global que, por sua vez, provoca mudanças climáticas, que
começam já a notar-se, e que se refletem na modificação dos padrões de
distribuição da precipitação e na ocorrência mais frequente de situações
meteorológicas extremas. Um dos efeitos é do aquecimento global é o degelo
dos glaciares, o que conduz à subida do nível médio das águas do mar, com
implicações para a população e os ecossistemas das áreas costeiras.
A rarefação do ozono teve como
efeito a formação do chamado buraco do ozono, sobre a Antártida.
Para travar o aumento do efeito de
estufa será necessário reduzir a emissão de gases com efeito de estufa,
sobretudo do dióxido de carbono, com emissões mais elevadas.
Para resolver o problema do buraco
do ozono, que permitia a maior penetração de radiação ultravioleta, realizou-se
o Tratado de Montreal, que desencadeou o processo que levou à proibição,
desde 2010, do uso de clorofluorcarbonetos.
|
Subdomínio 2 (1) – Riscos mistos:
atmosfera
|
|
Objetivos gerais
|
Síntese
|
1. Compreender a importância da atmosfera no equilíbrio
térmico da Terra.
|
A atmosfera – camada gasosa que
envolve a Terra – protege a superfície terrestre de meteoros que passam perto
do nosso planeta e da radiação solar nociva para a vida na Terra, contém
oxigénio – gás essencial para a vida vegetal e anima –, além de regularizar
as temperaturas, pelos fenómenos de absorção, reflexão e pelo efeito de
estufa.
Tem uma espessura média de cerca de
1000 km, atingindo maior altitude no equador, devido ao movimento de rotação
da Terra. Pela sua densidade e temperatura, é possível distinguir diversas
camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
Da radiação solar que chega ao topo
da atmosfera, grande parte é refletida e absorvida pela atmosfera, nuvens e
poeiras, chegando à superfície terrestre apenas cerca de 48%. Essa radiação é
absorvida pela superfície terrestre, que a converte em energia calorífica, sendo
emitida pela Terra – radiação terrestre.
A atmosfera é constituída,
essencialmente, por gases que não absorvem a radiação terrestre, deixando que
uma parte se escape para o espaço. Porém, outros gases absorvem a radiação
terrestre e refletem-
-na, de novo, para a superfície – contrarradiação. São os gases com efeito de estufa (GEE). Os mais importantes são o vapor de água, o ozono e o dióxido de carbono e outros, como o metano, os óxidos de azoto e os clorofluorcarbonetos (CFC).
As nuvens e poeiras da poluição
atmosférica também contribuem para este processo, que mantém, à superfície
terrestre, uma temperatura média de 15oC, aproximadamente, criando
condições para a existência de vida na Terra.
A atmosfera desempenha, ainda, um
papel fundamental no ciclo hidrológico, pois absorve, retém e liberta a água,
permitindo, assim, a sua contínua circulação e a ocorrência dos fenómenos
meteorológicos.
|
2. Compreender a influência da poluição atmosférica na
formação do smog
e das chuvas ácidas.
|
A poluição atmosférica gera
problemas como o smog e as chuvas
ácidas. A designação de smog
refere-se a uma espécie de neblina de fumo e outros poluentes que pairam nos
céus de muitas cidades do mundo, em certos dias, devido ao movimento
rodoviário, à indústria e ao aquecimento de edifícios de serviços e
habitação.
O smog provoca dores de cabeça, náuseas, irritação nos olhos e na
garganta; agrava os problemas respiratórios e deposita-se sobre edifícios e
monumentos, enegrecendo as cidades e elevando os custos de conservação do
património edificado. Contribui, ainda, para o maior aquecimento urbano e
para a formação das «ilhas de calor».
As medidas que reduzem o risco de
formação de smog e os seus efeitos
baseiam-se na redução do tráfego rodoviário e na deslocalização das
indústrias para a periferia.
Para prevenir a sua formação, é
necessário reduzir a emissão dos gases que lhe dão origem, sobretudo pela
substituição das tradicionais fontes de energia por outras menos poluentes:
eólica, solar, etc.
As chuvas ácidas resultam do uso de
combustíveis fósseis, que libertam gases como o dióxido de enxofre e o óxido
de azoto. Estes gases reagem com o vapor de água da atmosfera, formando ácido
sulfúrico e ácido nítrico, que são depositados na superfície terrestre,
geralmente dissolvidos na água da chuva – chuvas ácidas.
As chuvas ácidas têm consequências,
como a destruição de extensas áreas de floresta; a corrosão de estátuas,
edifícios e monumentos; problemas respiratórios e pulmonares na população;
acidificação e erosão dos solos, levando à diminuição dos rendimentos
agrícolas e ao desaparecimento da flora; acidificação da água de lagos e
rios, fazendo desaparecer grande parte da fauna e da flora.
Para prevenir a formação de chuvas
ácidas é necessário reduzir o uso de combustíveis fósseis, apostando mais nas
fontes de energia renováveis e não poluentes.
|
Subdomínio 1 – Riscos naturais
|
|
Objetivos gerais
|
Síntese
|
1. Conhecer conceitos relacionados com a teoria do risco.
|
Catástrofes naturais – são eventos
meteorológicos e geológicos graves e extremos que ocorrem, naturalmente, em
todo o mundo, provocando perdas humanas e materiais.
Risco – possibilidade, dadas as
condições naturais, de ocorrência de um fenómeno natural perigoso para as
pessoas e seus bens e que, ao concretizar-se, se torna numa catástrofe
natural.
Suscetibilidade – tendência,
probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural perigoso numa determinada
região.
Vulnerabilidade – condição de risco
de pessoas e bens materiais, como habitações e infraestruturas, expostos a um
processo natural perigoso.
|
2. Compreender os furacões e os tornados como riscos
climáticos com consequências para o meio e para a sociedade.
|
Um tornado é um fenómeno
meteorológico repentino e de curta duração, que se forma no interior dos continentes e que corresponde a uma forte
corrente giratória e ascendente do ar, formando uma coluna que liga a
superfície terrestre a uma nuvem de grande dimensão.
Os ciclones tropicais são centros
de baixas pressões atmosféricas que se formam sobre os oceanos, entre os 5o
e os 25o de latitude norte e sul, e que podem evoluir para uma
tempestade violenta. Duram vários dias, seguindo um percurso que pode afetar diferentes
regiões. Designam-se como: ciclones, no Índico; furacões, no Atlântico; e tufões,
no Pacífico.
Os tornados e os ciclones tropicais
são fenómenos meteorológicos extremos, ou seja, tempestades violentas,
acompanhadas de ventos muito fortes e, no caso dos ciclones, de chuvas
intensas e ondas gigantes que galgam a terra e provocam inundações. A
intensidade destas tempestades reflete-se no seu poder destrutivo
Ainda não é possível prever a
ocorrência de tornados, mas existem modernos meios de observação
meteorológica que permitem prever a formação de um furacão até cinco dias de antecedência,
assim como estimar, com alguma precisão, a sua trajetória. Assim, é possível
alertar a população, podendo, assim, prevenir-se e, em muitos casos,
abandonar as áreas de maior risco, colocando-se a salvo.
|
3. Compreender as secas como um risco climático com
influência no meio
e na sociedade. |
Uma seca é um período de
persistência anómala de tempo seco, de modo a causar problemas no
abastecimento de água, que, geralmente, começa como seca meteorológica –
período mais ou menos prolongado com valores de precipitação anormalmente
baixos – provocando a seca hidrológica – redução dos níveis médios da água
nos reservatórios (albufeiras), rios, lagos, toalhas freáticas e aquíferos.
Uma seca meteorológica tem origem
na influência de um anticiclone sobre uma região durante muito tempo,
impedindo a formação de precipitação.
As regiões mais afetadas pelas
secas, além das zonas de deserto, são as de clima tropical seco e de clima
mediterrâneo. Em áreas do interior dos continentes, muito afastadas do mar ou
protegidas por barreiras de relevo, também é frequente a ocorrência de secas.
As secas provocam graves prejuízos
económicos, sobretudo na agricultura; degradam os solos; e facilitam a salinização
das toalhas freáticas e contribuem para a redução da biodiversidade. Às secas
prolongadas podem associar-se a propagação de pragas e pestes e a escassez de
alimentos, levando à perda de muitas vidas humanas.
Para mitigar os efeitos das secas
meteorológicas podem ser tomadas medidas como: a construção de albufeiras e
outros reservatórios, para armazenar água; criação de infraestruturas de
captação e tratamento de água; redução de práticas agrícolas que degradam e
esgotam os recursos hídricos; redução ou eliminação das fontes de poluição e
degradação da água e racionalização do seu consumo.
|
5. Compreender as cheias e as inundações como riscos
hidrológicos com influência no meio e na sociedade.
|
Uma cheia é um fenómeno hidrológico
extremo, de frequência variável, natural ou induzido pela ação humana, que
consiste no transbordo de um curso de água relativamente ao seu leito normal,
originando a inundação dos terrenos ribeirinhos (leito de cheia). Uma
inundação – submersão de uma área usualmente emersa – é também um fenómeno
hidrológico extremo, de frequência variável.
As cheias e inundações resultam de
chuvas intensas e continuadas ou chuvas fortes e de curta duração; da fusão
de neves e gelo; da subida de águas subterrâneas; da queda de um dique ou
paredão de uma barragem, podendo também ser causadas por ondas que galgam a
costa, sobretudo quando ocorrem tsunamis, e ciclones tropicais.
As inundações são mais frequentes
nas regiões onde o clima tem uma estação de precipitação mais abundante e
intensa, como na Ásia das Monções e onde há condições para a formação de
chuvas convectivas, repentinas e de curta duração, como no interior da Europa
e da América do Norte.
Têm consequências, como perda de
habitações e, por vezes, de vidas humanas; isolamento de casas e povoações; prejuízos
e danos materiais, inundação e/ou estragos em vias de comunicação e outras
infraestruturas; interrupção das atividades económicas e algumas alterações
ambientais.
Podem ser prevenidas, e os seus
efeitos minimizados, através de uma correta gestão das bacias hidrográficas,
que inclui construção de barragens para regularizar os caudais; ordenamento
das áreas ribeirinhas e limpeza regular dos leitos de cheia; criação e
manutenção de sistemas eficazes de escoamento das águas pluviais, nas áreas
urbanizadas e reflorestação dos terrenos com risco de derrocada, evitando a
construção nessas áreas.
|
terça-feira, 16 de maio de 2017
Objetivos 9º Ano
1 - Definir
catástrofe natural.
2 -
Identificar áreas mundiais de maior e menor exposição a fenómenos perigosos.
3 -
Distinguir risco natural de risco misto.
4 - Conhecer
os tipos de riscos naturais e mistos segundo a sua origem.
5 -
Distinguir furacão de tornado.
6 - Conhecer
as condições essenciais de formação de furacões /tornados e sua estrutura.
7 -
Relacionar a ocorrência de furacões com as alterações climáticas.
8 - Conhecer
as escalas de medição de intensidade de furacões e tornados (Saffir-simpson e
Fujita).
9 –
Identificar a origem das secas.
10 –
Distinguir seca meteorológica de seca hidrológica.
11 – Explicar
a razão pela qual a região do deserto do Saara não ser susceptível à ocorrência
de secas.
12 – Indica 5
impactes das secas e formas de prevenção e controlo.
13 – Referir
impactes das ondas de calor e vagas de frio e medidas de proteção.
14 –
Distinguir cheia de inundação.
15 – Causas
naturais e humanas das inundações fluviais e medidas de prevenção.
16 – Conhecer
a estrutura vertical da atmosfera.
17 – Definir
gradiente térmico vertical.
18 –
Descrever o efeito estufa como fenómeno natural benéfico ao equilíbrio térmico
na superfície terrestre.
19 – Conhecer
os impactos da poluição atmosférica :
- aumento do efeito estufa;
buraco da camada do ozono; smog; chuvas ácidas e alterações climáticas.
20 – Indicar
três medidas de prevenção e mitigação contra a poluição atmosférica.
21 –
Relacionar a disponibilidade de água com os problemas de partilha entre países.
segunda-feira, 20 de março de 2017
7.º ANO
Objetivos do Teste - Elementos e fatores do clima
Material: Máquina de calcular e folha de teste
Material: Máquina de calcular e folha de teste
Compreender
o clima como o resultado da influência dos diferentes elementos atmosféricos
1.Caracterizar
o estado de tempo para um determinado lugar e num dado momento.
2.Distinguir
estado de tempo de clima.
3.Identificar
os elementos de clima: temperatura, precipitação, humidade, nebulosidade,
insolação, pressão atmosférica e vento.
4.Identificar
os instrumentos utilizados para medir e registar os elementos de clima e as
respetivas unidades de quantificação.
5.Justificar
a utilidade da previsão dos estados do tempo.
Compreender
a variação diurna da temperatura
1.Descrever
a variação diurna da temperatura em diferentes lugares da Terra, com base em
gráficos.
2.Calcular
a amplitude térmica diurna.
3.Relacionar
a variação diurna da temperatura com o movimento de rotação da Terra.
4.Relacionar
o ângulo de incidência dos raios solares com a espessura da atmosfera a
atravessar e com a superfície de incidência.
Compreender
a variação anual da temperatura
1.Descrever
a variação anual da temperatura em lugares do hemisfério norte e do hemisfério
sul com base em gráficos.
2.Definir
e calcular temperatura média mensal e anual, e amplitude térmica mensal e
anual.
3.Relacionar
a variação anual da temperatura com o movimento de translação da Terra,
enfatizando os solstícios de junho e dezembro e os equinócios de março e
setembro.
Compreender
a variação da temperatura com a latitude
1.Relacionar
os círculos menores de referência com as zonas climáticas terrestres,
identificando-as: zona quente ou intertropical; zonas temperadas dos
hemisférios norte e sul e zonas frias dos hemisférios norte e sul.
2.Explicar
os principais fatores que influenciam a variação espacial da temperatura.
Compreender
a variação da temperatura em função da proximidade ou afastamento do oceano
1.Explicar
a função reguladora do oceano sobre as temperaturas.
2.Relacionar
a variação da temperatura junto à costa com as correntes marítimas.
Compreender
a variação da temperatura em função do relevo
1.Explicar
a influência da altitude na variação da temperatura.
2.Definir
gradiente térmico vertical.
3.
Explicar a influência da exposição geográfica das vertentes na variação da
temperatura (vertentes umbrias/sombrias de soalheira).
Compreender
diferentes fenómenos de condensação e sublimação
1.Caracterizar
diferentes fenómenos de condensação e de sublimação junto à superfície:
orvalho, nevoeiro e geada.
2.Associar
as nuvens a fenómenos de condensação em altitude.
Compreender
a distribuição da precipitação à superfície da Terra
1.Distinguir
humidade absoluta de humidade relativa.
2.Definir
ponto de saturação.
3.Identificar
diferentes formas de precipitação: chuva, neve e granizo.
4.Descrever
a distribuição da precipitação à superfície terrestre a partir da leitura de
mapas de isoietas (linhas que unem pontos de igual valor de temperatura).
5.Referir
fatores que influenciam a variação da precipitação à escala planetária.
Compreender
a influência dos centros barométricos na variação da precipitação
1.Definir
isóbara.
2.Distinguir
centros de altas pressões (Anticiclones) de centros de baixas pressões
(Depressões).
3.Reconhecer
o efeito da força de Coriolis nos movimentos do ar, no Hemisfério Norte
e no Hemisfério Sul.
4.Explicar
a circulação do ar nos centros de altas e de baixas pressões.
5.Localizar
os principais centros de altas e baixas pressões em latitude e relacioná-los
com a variação da precipitação à escala planetária.
6.Identificar os principais centros barométricos que influenciam o clima de Portugal através da análise de cartas sinópticas.
Compreender
a influência das massas de ar na variação da precipitação
1.Explicar
o processo de formação das chuvas frontais.
Compreender
a ação de fatores regionais na ocorrência de precipitação
1.Explicar
o processo de formação das chuvas de relevo ou orográficas.
2.Explicar
o processo de formação das chuvas convectivas.
3.Relacionar
a variação da precipitação com as correntes marítimas.
domingo, 19 de março de 2017
Síntese parte 1
4.o Subdomínio – Cidades: principais
áreas de fixação humana
|
|
Objetivos gerais
|
Síntese
|
1. Compreender
a origem e o crescimento das cidades. |
1. Não existe uma
definição universal do conceito de cidade, embora se possa caracterizar pelo
tipo de povoamento concentrado, os edifícios de vários pisos e a presença de
grande número de atividades. Utilizam-se critérios: demográficos, que
estabelecem limiares mínimos de densidade populacional e/ou número de
habitantes; critérios funcionais, que estabelecem o número e tipo de funções
que uma cidade deve oferecer; e os jurídico-administrativos, que atribuem a
categoria de cidade com base em determinados objetivos ou particularidades.
2. As primeiras cidades
surgiram ainda na Antiguidade, com a produção de excedentes agrícolas, que
libertaram população que passou a dedicar-se ao comércio e à produção
artesanal, atividades que originaram a cidade, onde rapidamente o poder
político e religioso se instalou, assim como as atividades lúdicas e
culturais.
3. Ao longo dos tempos,
as cidades cresceram em dimensão e número, sempre associadas às
circunstâncias históricas e à evolução das atividades económicas, sobretudo
do comércio, da indústria e dos serviços. É assim que se assiste:
• à multiplicação das
cidades muralhadas, na Idade Média;
• à expansão das cidades
litorais e aparecimento de novas cidades em torno de portos de mar, tanto na
Europa como nos territórios ultramarinos, com o crescimento do comércio
marítimo e dos serviços a ele associados;
• ao processo de
urbanização da Europa, com a industrialização e o êxodo rural, no século XIX
e primeira metade do século XX;
• à expansão sem
precedentes do fenómeno urbano, em número e dimensão de aglomerações, nos
PED, desde a segunda metade do século XX, associada ao crescimento
demográfico e à industrialização recente, motor do intenso êxodo rural em
curso na maioria desses países.
4. Com o crescimento das
cidades formam-se extensas áreas suburbanas que englobam outras cidades
menores, constituindo áreas metropolitanas, onde se geram intensos fluxos
pendulares e de relações económicas. Quando várias áreas metropolitanas ou
grandes aglomerações urbanas se interligam, formam uma extensa região urbana
– megalópolis. A nível mundial destacam-se a grande megalópolis europeia, a
norteamericana, a japonesa e a chinesa.
5. Nas grandes
aglomerações urbanas surgem problemas como o desordenamento do espaço, a
poluição atmosférica e sonora; a produção de resíduos urbanos, os grandes
engarrafamentos de trânsito, a pobreza de uma parte da população, sobretudo
nos PED, onde grande parte da população urbana vive em bairros de habitação
precária, sem saneamento básico, água canalizada, pavimentação das ruas e com
inúmeros problemas de pobreza e exclusão social.
6. e 7. Para minorar
estes problemas deve desenvolver-se um planeamento que promova o correto uso
do solo, a sustentabilidade ambiental e a integração de todos os cidadãos,
com igualdade de oportunidades e acesso a bens e serviços, de modo a criar
cidades sustentáveis.
|
Subscrever:
Mensagens (Atom)