domingo, 21 de maio de 2017

Objetivos e resumo para o teste 8.ºAno - parte 2

2.o Subdomínio – Produção de alimentos – Agricultura
Objetivos gerais
Síntese
1. Conhecer e
compreender
os fatores que
interferem na
atividade agrícola.
1. A agricultura é condicionada por diferentes fatores, naturais e humanos.
2. Os diferentes fatores influenciam a produção agrícola:
• Dos fatores naturais destacam-se: o clima, que explica a maior adaptação de certos produtos a determinadas regiões; o relevo, que condiciona a atividade agrícola, sobretudo pela altitude e configuração; os solos, pelas características geológicas e pela maior ou menor fertilidade.
• Dos fatores humanos destacam-se o nível económico, o desenvolvimento científico e tecnológico e a qualificação dos agricultores. São mais elevados nos PD, permitindo melhores produções e um rendimento agrícola mais elevado. Nos PED, são menos desenvolvidos, pelo que há menor proteção dos solos, técnicas de cultivo menos eficazes e as culturas estão muito sujeitas a secas, pragas e doenças.
2. Compreender as
diferenças entre
a agricultura
tradicional e
a agricultura
moderna.
1. Nos sistemas de cultura destacam-se:
• A agricultura intensiva – os campos são totalmente ocupados, de forma contínua, com cultivos cujas colheitas se sucedem ao longo do ano, recorrendo quase sempre à policultura – cultivo simultâneo de várias culturas no mesmo campo.
• A agricultura extensiva – praticada, geralmente, em áreas de pouca abundância de água e com rotação de culturas – divisão da superfície agrícola em folhas (setores), sendo, em cada ano e rotativamente, cada uma ocupada com uma cultura diferente ou ficando em pousio. Utiliza geralmente a monocultura – cultivo de um só produto no mesmo campo ou folha.
2. Os fatores humanos permitem distinguir dois principais tipos de agricultura:
• A agricultura tradicional ou de subsistência, cujo objetivo é alimentar o agricultor e sua família – autoconsumo. Utiliza mão de obra numerosa, pois são utilizadas técnicas e alfaias rudimentares; usa o pousio e/ou uso de adubos naturais para manter e fertilizar o solo; a rega é manual ou feita por métodos tradicionais; é pouco eficaz na prevenção e proteção das culturas que estão dependentes das condições naturais. Gera baixo rendimento agrícola e a produtividade também é baixa.
• Na agricultura tradicional destacam-se a agricultura itinerante, a agricultura extensiva de sequeiro, a rizicultura intensiva tradicional e a agricultura de oásis.
• A agricultura de mercado tem como objetivo abastecer o mercado nacional e internacional, pelo que é muito mecanizada e usa tecnologia moderna, pelo que a mão de obra é reduzida e com formação profissional; utiliza agroquímicos para fertilizar os solos e proteger as culturas; recorre a modernas estufas para garantir a produção ao longo de todo o ano; tem rendimento e produtividade agrícola elevados.
• Na agricultura moderna podem distinguir-se traços mais característicos da América do Norte, com maior dimensão das explorações e predomínio da monocultura, e da agricultura europeia, com maior representatividade da pequena e média dimensão das explorações e maior uso da policultura.
• A agricultura de plantação é uma prática moderna desenvolvida nos PED de clima tropical húmido, geralmente por multinacionais, que se destina ao mercado mundial e produz espécies de grande valor comercial, como o café, o cacau e a cana-de-açúcar.
3. De um modo geral, a agricultura tradicional associa-se aos PED e a agricultura moderna aos PD. Porém, a agricultura moderna começa a difundir-se em muitos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, do Chile, Argentina, México, África do Sul e China.
4. Quanto maior o grau de desenvolvimento científico e tecnológico, maior o rendimento dos solos agrícolas e a produtividade do trabalho agrícola:
• O rendimento agrícola corresponde à produção por unidade de superfície (t/ha) e depende da adequação das culturas ao ambiente natural, da fertilidade do solo, natural ou melhorada artificialmente, da qualidade das sementes e da forma de proteção das culturas contra doenças, insetos e ervas daninhas.
• A produtividade agrícola é a relação entre a produção (quantidade ou valor) e a mão de obra utilizada (horas de trabalho ou número de trabalhadores) e depende da tecnologia utilizada, da organização do trabalho e da formação, motivação e capacidade dos trabalhadores.
Objetivos e resumo teste 8ºano

1.o Subdomínio – Os recursos naturais
Objetivos gerais
Síntese
1. Compreender a
desigual distribuição
dos recursos.
1. Existe uma grande diversidade de recursos naturais, renováveis e não renováveis, que são explorados e utilizados nas atividades económicas e na vida diária da população, como os alimentos, as matérias primas (de origem mineral, vegetal e animal), a água, os solos e as fontes de energia.
2. A distribuição mundial dos recursos naturais está associada à diversidade e riqueza geológica, às características climáticas, à diversidade de solos e à proximidade de áreas marítimas com maior ou menor abundância de pescado.
3. Os países com maior área e diversidade de recursos destacam-se na produção mundial, como é o caso da China, nos recursos minerais e alimentares, da Arábia Saudita, da Rússia e dos EUA, nos recursos energéticos e de outros países, como o Brasil, a Austrália e o Canadá, na produção de recursos minerais do subsolo.
2. Compreender as relações
entre a distribuição
e o consumo
dos diferentes tipos
de recursos.
1. O consumo de recursos naturais tem vindo a crescer muito, o que se deve ao crescimento demográfico, que aumenta as necessidades de consumo, à difusão da indústria e à urbanização, nos PED, sobretudo nas economias emergentes, como a China, a Índia e o Brasil, que consomem grandes quantidades de recursos naturais; e ainda devido ao aumento do comércio mundial que incentiva a exploração, com vista à exportação.
2. Os recursos minerais são um fator essencial de desenvolvimento que, para ser sustentável, deverá assen­tar numa exploração racional, com recursos à reutilização e reciclagem, e numa aplicação das receitas em benefício de toda população.
3. Os fluxos comerciais de recursos energéticos e outros recursos naturais evidenciam as desigualdades de consumo que, por sua vez, revelam os contrastes de desenvolvimento, à escala mundial:
• Na generalidade dos PD, há um elevado consumo de energia e outros recursos naturais, devido à importância da indústria, da utilização dos transportes e do setor terciário, assim como ao elevado nível de vida da população.
• Nas economias emergentes, o consumo de recursos naturais cresce rapidamente, devido ao cres­cimento industrial e do uso de transportes, assim como ao aumento do nível de vida de uma parte significativa da população.
• Na maioria dos PED, sobretudo africanos, verifica-se um baixo consumo de energia, devido à fraca industrialização e menor uso de transportes, menor desenvolvimento do terciário e nível de vida das famílias mais baixo.
4. Como principais impactes da exploração de recursos minerais, destacam-se:
• As alterações da paisagem natural e a redução da biodiversidade; a acumulação de escombreiras, contaminação de solos e recursos hídricos e poluição atmosférica, junto de minas e pedreiras; os desastres ambientais, como marés negras; os resíduos radioativos e riscos de esgotamento de reservas.
• Também podem surgir dificuldades económicas e desemprego nas áreas onde a produção de um dado recurso ou a sua transformação industrial e utilização são economicamente importantes, se esse recursos se esgota ou deixa de ser explorado.
3. Compreender a
repartição das atividades
económicas
em setores
1. As atividades económicas repartem-se por três setores: primário (extração e produção de recursos a partir da natureza); secundário (transformação dos recursos naturais); terciário (transação de bens e prestação de serviços).
2. Nos três setores de atividades ocupa-se a população ativa – conjunto de indivíduos, em idade ativa (15­‑64 anos) com uma profissão ou em condições de a desempenhar (incluindo desempregados e serviço militar), sendo considerada população inativa, o conjunto de indivíduos que não são economicamente ativos, como os jovens e os reformados.
3. A distribuição da população ativa por setores de atividade é diferente, consoante o nível de desen­volvimento dos países. Assim, nos PED menos desenvolvidos, predomina o setor primário; nos PED em industrialização, cresce o setor secundário e terciário, diminuindo o primário, e nos PD, o setor primário deu lugar ao secundário, durante o século XIX e princípio do século XX, tendo o terciário crescido durante a segunda metade do século XX, tornando-se no setor dominante e com tendência crescente.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

8.º Ano - Estudar

Vídeo sobre a Agricultura

https://www.facebook.com/www.vidarural.pt/videos/1363059163756235/

Vídeo resumo sobre a agricultura tradicional e moderna.

https://www.youtube.com/watch?v=ZumRFF_W3TE


Bom trabalho!
9.º Ano

7 - Relacionar a ocorrência de furacões com as alterações climáticas.

Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #5

https://www.youtube.com/watch?v=u5OPkeRYaVs


9 – Identificar a origem das secas.

Al Gore - Uma verdade Inconveniente - Lição #7
https://www.youtube.com/watch?v=bnbWlTYNZ2Q&t=20s


18 – Descrever o efeito estufa como fenómeno natural benéfico ao equilíbrio térmico na superfície terrestre.
19 – Conhecer os impactos da poluição atmosférica :
Objetivos gerais
Síntese
3. Conhecer a influência da poluição atmosférica no efeito de estufa e na camada de ozono.
A poluição atmosférica, devido à emissão de gases como o dióxido de carbono, os óxidos de azoto, o metano e os clorofluorcarbonetos, desencadeia problemas, como o aumento do efeito de estufa e a rarefação da camada de ozono.
O aumento do efeito de estufa leva a um aquecimento global que, por sua vez, provoca mudanças climáticas, que começam já a notar-se, e que se refletem na modificação dos padrões de distribuição da precipitação e na ocorrência mais frequente de situações meteorológicas extremas. Um dos efeitos é do aquecimento global é o degelo dos glaciares, o que conduz à subida do nível médio das águas do mar, com implicações para a população e os ecossistemas das áreas costeiras.
A rarefação do ozono teve como efeito a formação do chamado buraco do ozono, sobre a Antártida.
Para travar o aumento do efeito de estufa será necessário reduzir a emissão de gases com efeito de estufa, sobretudo do dióxido de carbono, com emissões mais elevadas.
Para resolver o problema do buraco do ozono, que permitia a maior penetração de radiação ultravioleta, realizou-se o Tratado de Montreal, que desencadeou o processo que levou à proibição, desde 2010, do uso de clorofluorcarbonetos.
Subdomínio 2 (1) – Riscos mistos: atmosfera
Objetivos gerais
Síntese
1. Compreender a importância da atmosfera no equilíbrio térmico da Terra.
A atmosfera – camada gasosa que envolve a Terra – protege a superfície terrestre de meteoros que passam perto do nosso planeta e da radiação solar nociva para a vida na Terra, contém oxigénio – gás essencial para a vida vegetal e anima –, além de regularizar as temperaturas, pelos fenómenos de absorção, reflexão e pelo efeito de estufa.
Tem uma espessura média de cerca de 1000 km, atingindo maior altitude no equador, devido ao movimento de rotação da Terra. Pela sua densidade e temperatura, é possível distinguir diversas camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.
Da radiação solar que chega ao topo da atmosfera, grande parte é refletida e absorvida pela atmosfera, nuvens e poeiras, chegando à superfície terrestre apenas cerca de 48%. Essa radiação é absorvida pela superfície terrestre, que a converte em energia calorífica, sendo emitida pela Terra – radiação terrestre.
A atmosfera é constituída, essencialmente, por gases que não absorvem a radiação terrestre, deixando que uma parte se escape para o espaço. Porém, outros gases absorvem a radiação terrestre e refletem-
-na, de novo, para a superfície – contrarradiação. São os gases com efeito de estufa (GEE). Os mais importantes são o vapor de água, o ozono e o dióxido de carbono e outros, como o metano, os óxidos de azoto e os clorofluorcarbonetos (CFC).
As nuvens e poeiras da poluição atmosférica também contribuem para este processo, que mantém, à superfície terrestre, uma temperatura média de 15oC, aproximadamente, criando condições para a existência de vida na Terra.
A atmosfera desempenha, ainda, um papel fundamental no ciclo hidrológico, pois absorve, retém e liberta a água, permitindo, assim, a sua contínua circulação e a ocorrência dos fenómenos meteorológicos.
2. Compreender a influência da poluição atmosférica na formação do smog e das chuvas ácidas.

A poluição atmosférica gera problemas como o smog e as chuvas ácidas. A designação de smog refere-se a uma espécie de neblina de fumo e outros poluentes que pairam nos céus de muitas cidades do mundo, em certos dias, devido ao movimento rodoviário, à indústria e ao aquecimento de edifícios de serviços e habitação.
O smog provoca dores de cabeça, náuseas, irritação nos olhos e na garganta; agrava os problemas respiratórios e deposita-se sobre edifícios e monumentos, enegrecendo as cidades e elevando os custos de conservação do património edificado. Contribui, ainda, para o maior aquecimento urbano e para a formação das «ilhas de calor».
As medidas que reduzem o risco de formação de smog e os seus efeitos baseiam-se na redução do tráfego rodoviário e na deslocalização das indústrias para a periferia.
Para prevenir a sua formação, é necessário reduzir a emissão dos gases que lhe dão origem, sobretudo pela substituição das tradicionais fontes de energia por outras menos poluentes: eólica, solar, etc.
As chuvas ácidas resultam do uso de combustíveis fósseis, que libertam gases como o dióxido de enxofre e o óxido de azoto. Estes gases reagem com o vapor de água da atmosfera, formando ácido sulfúrico e ácido nítrico, que são depositados na superfície terrestre, geralmente dissolvidos na água da chuva – chuvas ácidas.
As chuvas ácidas têm consequências, como a destruição de extensas áreas de floresta; a corrosão de estátuas, edifícios e monumentos; problemas respiratórios e pulmonares na população; acidificação e erosão dos solos, levando à diminuição dos rendimentos agrícolas e ao desaparecimento da flora; acidificação da água de lagos e rios, fazendo desaparecer grande parte da fauna e da flora.
Para prevenir a formação de chuvas ácidas é necessário reduzir o uso de combustíveis fósseis, apostando mais nas fontes de energia renováveis e não poluentes.
Subdomínio 1 – Riscos naturais
Objetivos gerais
Síntese
1. Conhecer conceitos relacionados com a teoria do risco.
Catástrofes naturais – são eventos meteorológicos e geológicos graves e extremos que ocorrem, naturalmente, em todo o mundo, provocando perdas humanas e materiais.
Risco – possibilidade, dadas as condições naturais, de ocorrência de um fenómeno natural perigoso para as pessoas e seus bens e que, ao concretizar-se, se torna numa catástrofe natural.
Suscetibilidade – tendência, probabilidade de ocorrência de um fenómeno natural perigoso numa determinada região.
Vulnerabilidade – condição de risco de pessoas e bens materiais, como habitações e infraestruturas, expostos a um processo natural perigoso.
2. Compreender os furacões e os tornados como riscos climáticos com consequências para o meio e para a sociedade.
Um tornado é um fenómeno meteorológico repentino e de curta duração, que se forma no interior dos  continentes e que corresponde a uma forte corrente giratória e ascendente do ar, formando uma coluna que liga a superfície terrestre a uma nuvem de grande dimensão.
Os ciclones tropicais são centros de baixas pressões atmosféricas que se formam sobre os oceanos, entre os 5o e os 25o de latitude norte e sul, e que podem evoluir para uma tempestade violenta. Duram vários dias, seguindo um percurso que pode afetar diferentes regiões. Designam-se como: ciclones, no Índico; furacões, no Atlântico; e tufões, no Pacífico.
Os tornados e os ciclones tropicais são fenómenos meteorológicos extremos, ou seja, tempestades violentas, acompanhadas de ventos muito fortes e, no caso dos ciclones, de chuvas intensas e ondas gigantes que galgam a terra e provocam inundações. A intensidade destas tempestades reflete-se no seu poder destrutivo
Ainda não é possível prever a ocorrência de tornados, mas existem modernos meios de observação meteorológica que permitem prever a formação de um furacão até cinco dias de antecedência, assim como estimar, com alguma precisão, a sua trajetória. Assim, é possível alertar a população, podendo, assim, prevenir-se e, em muitos casos, abandonar as áreas de maior risco, colocando-se a salvo.
3. Compreender as secas como um risco climático com influência no meio
e na sociedade.
Uma seca é um período de persistência anómala de tempo seco, de modo a causar problemas no abastecimento de água, que, geralmente, começa como seca meteorológica – período mais ou menos prolongado com valores de precipitação anormalmente baixos – provocando a seca hidrológica – redução dos níveis médios da água nos reservatórios (albufeiras), rios, lagos, toalhas freáticas e aquíferos.
Uma seca meteorológica tem origem na influência de um anticiclone sobre uma região durante muito tempo, impedindo a formação de precipitação.
As regiões mais afetadas pelas secas, além das zonas de deserto, são as de clima tropical seco e de clima mediterrâneo. Em áreas do interior dos continentes, muito afastadas do mar ou protegidas por barreiras de relevo, também é frequente a ocorrência de secas.
As secas provocam graves prejuízos económicos, sobretudo na agricultura; degradam os solos; e facilitam a salinização das toalhas freáticas e contribuem para a redução da biodiversidade. Às secas prolongadas podem associar-se a propagação de pragas e pestes e a escassez de alimentos, levando à perda de muitas vidas humanas.
Para mitigar os efeitos das secas meteorológicas podem ser tomadas medidas como: a construção de albufeiras e outros reservatórios, para armazenar água; criação de infraestruturas de captação e tratamento de água; redução de práticas agrícolas que degradam e esgotam os recursos hídricos; redução ou eliminação das fontes de poluição e degradação da água e racionalização do seu consumo.
5.         Compreender as cheias e as inundações como riscos hidrológicos com influência no meio e na sociedade.
Uma cheia é um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável, natural ou induzido pela ação humana, que consiste no transbordo de um curso de água relativamente ao seu leito normal, originando a inundação dos terrenos ribeirinhos (leito de cheia). Uma inundação – submersão de uma área usualmente emersa – é também um fenómeno hidrológico extremo, de frequência variável.
As cheias e inundações resultam de chuvas intensas e continuadas ou chuvas fortes e de curta duração; da fusão de neves e gelo; da subida de águas subterrâneas; da queda de um dique ou paredão de uma barragem, podendo também ser causadas por ondas que galgam a costa, sobretudo quando ocorrem tsunamis, e ciclones tropicais.
As inundações são mais frequentes nas regiões onde o clima tem uma estação de precipitação mais abundante e intensa, como na Ásia das Monções e onde há condições para a formação de chuvas convectivas, repentinas e de curta duração, como no interior da Europa e da América do Norte.
Têm consequências, como perda de habitações e, por vezes, de vidas humanas; isolamento de casas e povoações; prejuízos e danos materiais, inundação e/ou estragos em vias de comunicação e outras infraestruturas; interrupção das atividades económicas e algumas alterações ambientais.
Podem ser prevenidas, e os seus efeitos minimizados, através de uma correta gestão das bacias hidrográficas, que inclui construção de barragens para regularizar os caudais; ordenamento das áreas ribeirinhas e limpeza regular dos leitos de cheia; criação e manutenção de sistemas eficazes de escoamento das águas pluviais, nas áreas urbanizadas e reflorestação dos terrenos com risco de derrocada, evitando a construção nessas áreas.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Objetivos 9º Ano


1 - Definir catástrofe natural.
2 - Identificar áreas mundiais de maior e menor exposição a fenómenos perigosos.
3 - Distinguir risco natural de risco misto.
4 - Conhecer os tipos de riscos naturais e mistos segundo a sua origem.
5 - Distinguir furacão de tornado.
6 - Conhecer as condições essenciais de formação de furacões /tornados e sua estrutura.
7 - Relacionar a ocorrência de furacões com as alterações climáticas.
8 - Conhecer as escalas de medição de intensidade de furacões e tornados (Saffir-simpson e Fujita).
9 – Identificar a origem das secas.
10 – Distinguir seca meteorológica de seca hidrológica.
11 – Explicar a razão pela qual a região do deserto do Saara não ser susceptível à ocorrência de secas.
12 – Indica 5 impactes das secas e formas de prevenção e controlo.
13 – Referir impactes das ondas de calor e vagas de frio e medidas de proteção.
14 – Distinguir cheia de inundação.
15 – Causas naturais e humanas das inundações fluviais e medidas de prevenção.
16 – Conhecer a estrutura vertical da atmosfera.
17 – Definir gradiente térmico vertical.
18 – Descrever o efeito estufa como fenómeno natural benéfico ao equilíbrio térmico na superfície terrestre.
19 – Conhecer os impactos da poluição atmosférica :
                - aumento do efeito estufa; buraco da camada do ozono; smog; chuvas ácidas e alterações climáticas.
20 – Indicar três medidas de prevenção e mitigação contra a poluição atmosférica.

21 – Relacionar a disponibilidade de água com os problemas de partilha entre países.

segunda-feira, 20 de março de 2017

7.º ANO

Objetivos do Teste - Elementos e fatores do clima

Material:  Máquina de calcular e folha de teste

Compreender o clima como o resultado da influência dos diferentes elementos atmosféricos
1.Caracterizar o estado de tempo para um determinado lugar e num dado momento.
2.Distinguir estado de tempo de clima.
3.Identificar os elementos de clima: temperatura, precipitação, humidade, nebulosidade, insolação, pressão atmosférica e vento.
4.Identificar os instrumentos utilizados para medir e registar os elementos de clima e as respetivas unidades de quantificação.
5.Justificar a utilidade da previsão dos estados do tempo.

Compreender a variação diurna da temperatura
1.Descrever a variação diurna da temperatura em diferentes lugares da Terra, com base em gráficos.
2.Calcular a amplitude térmica diurna.
3.Relacionar a variação diurna da temperatura com o movimento de rotação da Terra.
4.Relacionar o ângulo de incidência dos raios solares com a espessura da atmosfera a atravessar e com a superfície de incidência.

Compreender a variação anual da temperatura
1.Descrever a variação anual da temperatura em lugares do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em gráficos.
2.Definir e calcular temperatura média mensal e anual, e amplitude térmica mensal e anual.
3.Relacionar a variação anual da temperatura com o movimento de translação da Terra, enfatizando os solstícios de junho e dezembro e os equinócios de março e setembro.

Compreender a variação da temperatura com a latitude
1.Relacionar os círculos menores de referência com as zonas climáticas terrestres, identificando-as: zona quente ou intertropical; zonas temperadas dos hemisférios norte e sul e zonas frias dos hemisférios norte e sul.
2.Explicar os principais fatores que influenciam a variação espacial da temperatura.

Compreender a variação da temperatura em função da proximidade ou afastamento do oceano
1.Explicar a função reguladora do oceano sobre as temperaturas.
2.Relacionar a variação da temperatura junto à costa com as correntes marítimas.

Compreender a variação da temperatura em função do relevo
1.Explicar a influência da altitude na variação da temperatura.
2.Definir gradiente térmico vertical.
3. Explicar a influência da exposição geográfica das vertentes na variação da temperatura (vertentes umbrias/sombrias de soalheira).

Compreender diferentes fenómenos de condensação e sublimação
1.Caracterizar diferentes fenómenos de condensação e de sublimação junto à superfície: orvalho, nevoeiro e geada.
2.Associar as nuvens a fenómenos de condensação em altitude.

Compreender a distribuição da precipitação à superfície da Terra
1.Distinguir humidade absoluta de humidade relativa.
2.Definir ponto de saturação.
3.Identificar diferentes formas de precipitação: chuva, neve e granizo.
4.Descrever a distribuição da precipitação à superfície terrestre a partir da leitura de mapas de isoietas (linhas que unem pontos de igual valor de temperatura).
5.Referir fatores que influenciam a variação da precipitação à escala planetária.

Compreender a influência dos centros barométricos na variação da precipitação
1.Definir isóbara.
2.Distinguir centros de altas pressões (Anticiclones) de centros de baixas pressões (Depressões).
3.Reconhecer o efeito da força de Coriolis nos movimentos do ar, no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul.
4.Explicar a circulação do ar nos centros de altas e de baixas pressões.
5.Localizar os principais centros de altas e baixas pressões em latitude e relacioná-los com a variação da precipitação à escala planetária.

6.Identificar os principais centros barométricos que influenciam o clima de Portugal através da análise de cartas sinópticas.


Compreender a influência das massas de ar na variação da precipitação
1.Explicar o processo de formação das chuvas frontais.

Compreender a ação de fatores regionais na ocorrência de precipitação
1.Explicar o processo de formação das chuvas de relevo ou orográficas.
2.Explicar o processo de formação das chuvas convectivas.

3.Relacionar a variação da precipitação com as correntes marítimas. 

domingo, 19 de março de 2017

Síntese parte 1

4.o Subdomínio – Cidades: principais áreas de fixação humana
Objetivos gerais
Síntese
1. Compreender
a origem e o
crescimento das
cidades.
1. Não existe uma definição universal do conceito de cidade, embora se possa caracterizar pelo tipo de povoamento concentrado, os edifícios de vários pisos e a presença de grande número de atividades. Utilizam-se critérios: demográficos, que estabelecem limiares mínimos de densidade populacional e/ou número de habitantes; critérios funcionais, que estabelecem o número e tipo de funções que uma cidade deve oferecer; e os jurídico-administrativos, que atribuem a categoria de cidade com base em determinados objetivos ou particularidades.
2. As primeiras cidades surgiram ainda na Antiguidade, com a produção de excedentes agrícolas, que libertaram população que passou a dedicar-se ao comércio e à produção artesanal, atividades que originaram a cidade, onde rapidamente o poder político e religioso se instalou, assim como as atividades lúdicas e culturais.
3. Ao longo dos tempos, as cidades cresceram em dimensão e número, sempre associadas às circunstâncias históricas e à evolução das atividades económicas, sobretudo do comércio, da indústria e dos serviços. É assim que se assiste:
à multiplicação das cidades muralhadas, na Idade Média;
à expansão das cidades litorais e aparecimento de novas cidades em torno de portos de mar, tanto na Europa como nos territórios ultramarinos, com o crescimento do comércio marítimo e dos serviços a ele associados;
ao processo de urbanização da Europa, com a industrialização e o êxodo rural, no século XIX e primeira metade do século XX;
à expansão sem precedentes do fenómeno urbano, em número e dimensão de aglomerações, nos PED, desde a segunda metade do século XX, associada ao crescimento demográfico e à indus­trialização recente, motor do intenso êxodo rural em curso na maioria desses países.
4. Com o crescimento das cidades formam-se extensas áreas suburbanas que englobam outras cidades menores, constituindo áreas metropolitanas, onde se geram intensos fluxos pendulares e de relações económicas. Quando várias áreas metropolitanas ou grandes aglomerações urbanas se interligam, formam uma extensa região urbana – megalópolis. A nível mundial destacam-se a grande megalópolis europeia, a norteamericana, a japonesa e a chinesa.
5. Nas grandes aglomerações urbanas surgem problemas como o desordenamento do espaço, a poluição atmosférica e sonora; a produção de resíduos urbanos, os grandes engarrafamentos de trânsito, a pobreza de uma parte da população, sobretudo nos PED, onde grande parte da população urbana vive em bairros de habitação precária, sem saneamento básico, água canalizada, pavimentação das ruas e com inúmeros problemas de pobreza e exclusão social.
6. e 7. Para minorar estes problemas deve desenvolver-se um planeamento que promova o correto uso do solo, a sustentabilidade ambiental e a integração de todos os cidadãos, com igualdade de oportunidades e acesso a bens e serviços, de modo a criar cidades sustentáveis.